Aos 27 anos, Gabriel Barboza largou seu emprego fixo como designer gráfico em São Paulo e decidiu se aventurar no que considera a melhor experiência de sua vida até agora: um intercâmbio em Melbourne.
Foi em setembro de 2018 que o brasileiro aterrissou em solo australiano e, desde então, acumula muita história para contar (e compartilhar!). Na Austrália ele estuda, trabalha e faz amigos internacionais com quem aprende e quebra estereótipos diariamente.
É claro que nós não deixamos essa experiência passar em vão e fizemos ele contar cada detalhe dessa incrível vivência na terra dos cangurus!
Confira o relato do brasileiro:
Primeiro passo: vontade de mudar
“Antes de falar sobre como realizei meu sonho do intercâmbio, preciso contar sobre minha vontade de mudança. Fazer as malas e vir para o outro lado do mundo não é uma tarefa fácil.
Meses antes de vir para a Austrália me sentia em uma zona de conforto em São Paulo e, apesar da minha formação e meu emprego estável como designer gráfico, eu sabia que faltava uma experiência internacional em minha vida.
Além disso, eu tinha a necessidade de aprender inglês, algo que havia tentado mais de uma vez no Brasil em escolas tradicionais, mas sem muitos resultados.
Quando comecei a pesquisar sobre o destino, alguns amigos que viveram em outro país me disseram:
“Aprender inglês é importante, mas viver outra cultura e estar imerso em uma nova realidade faz você crescer como ser humano, te transforma em uma nova pessoa.”
Foi a partir dessa ideia que comecei o planejamento do meu intercâmbio. O primeiro passo foi conversar com amigos que já haviam experienciado estudar e viver em outro país. A cada nova história que eu ouvia, aumentava ainda mais meu sonho de viajar e estudar… Vem que tem mais!
Descobrindo a plural e agitada Melbourne
No começo queria viajar para Nova Iorque por ser uma cidade cheia de opções culturais como arte, música e entretenimento.
Por conta das limitações do visto de estudante americano, entretanto, mudei de destino e, para minha surpresa, encontrei Melbourne, a capital cultural da Austrália.
Por aqui, acontecem os mais diferentes tipos de festivais de música, arte, gastronomia, além de eventos esportivos como a Fórmula 1 e Australian Open.
Tem também uma lista enorme de museus, bares, restaurantes e parques, sem contar as incríveis bibliotecas, como a “State Library Victoria”, uma das mais tradicionais do mundo e a “The Dock”, um espaço todo moderno e atrativo. Em ambas as estruturas, estudantes internacionais têm acesso livre.
Além disso, Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália. Atrás apenas de Sydney, ela não para quase nunca e na região do centro da cidade, você pode se deslocar gratuitamente na “Free Tram Zone” que são os tradicionais bondinhos aqui da cidade.
Dificilmente vejo Melbourne vazia e a todo momento pessoas de todos os lugares do mundo estão indo e vindo.
Deve ser por isso que a cultura do café em Melbourne é tão tradicional. É sério: as pessoas bebem café todos os dias aqui.
Mas o fato é que depois de saber de todas essas opções que Melbourne oferece, nem me importei com a distância entre o Brasil e a Austrália e também não liguei pelo fato de a cidade ser famosa por ter quatro estações em um único dia.
O tempo é instável e imprevisível. Muitas vezes saio de casa com jaqueta e volto para casa sem ela e vice versa.
Outro fato que me fez escolher Melbourne é a localização:
A cidade está situada em uma baía rodeada por praias! Esses paraísos estão há poucos minutos do centro da cidade, como St. Kilda, Chelsea e a Brighton Beach, (essa última é famosa pelas casinhas chamadas “Brighton Bathing Boxes” que quase todo mundo posta no Instagram).
Aos finais de semana ou nas férias, o estado de Victoria (onde está Melbourne) tem lugares incríveis para visitar como Grampians e a Great Ocean Road.
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Aprendizado e evolução
Apesar de todas essas histórias, a melhor parte desse intercâmbio está sendo ver a evolução do meu aprendizado. Sete meses após a minha chegada aqui, posso dizer que meu conhecimento em inglês melhorou muito!
Moro com estudantes de diferentes lugares do mundo e conviver com pessoas que só podem se comunicar em inglês, faz com que aprendizado da língua seja diário.
Outro lugar que aprendo todos os dias é no trabalho. Sou cleaner em uma rede de lojas de construção e sempre que alguém me pergunta alguma coisa, tenho que desenrolar meu inglês, seja com sotaque australiano ou não.
O que me motivou vir estudar inglês na Austrália também foi a possibilidade de estudar e trabalhar com o visto de estudante. Ele permite que os intercambistas trabalhem até 20 horas semanais e, durante o período de férias, até 40 horas por semana!
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Ou seja, por aqui você estuda, trabalha e VIVE em um país completamente diferente do Brasil, com pessoas de lugares diferentes de onde você nasceu, com outras culturas e outras formas de pensar. É uma experiência transformadora!
Amigos internacionais: a melhor herança do intercâmbio
Desde que cheguei aqui fiz amizades com gente do mundo inteiro. Na lista estão amigos da Finlândia, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Espanha, Japão, Chile, Suécia, Austrália, Tailândia, Colombia, Russia, Taiwan, Bélgica, China, Estôna, Itália, Siri Lanka e por aí vai.
Na Austrália a maioria dos imigrantes são abertos a conversar seja onde for. Uma vez, enquanto esperava o ônibus para voltar para casa, fiz amizade com um senhor das Ilhas Maurício que veio para Melbourne há 40 anos.
Com ele e com a experiência que venho trilhando na Austrália, percebi que ainda tenho muitas histórias a serem escritas, seja lá em qual parte do mundo for.
Suporte antes e durante o intercâmbio
Todo esse sonho que estou realizando só foi possível porque tive o auxílio de uma boa agência de intercâmbio: a IP Brooklin. O visto australiano exige muitas documentações; o processo é burocrático e contar com a ajuda de profissionais que podem tirar todas as suas dúvidas é um processo essencial para que o sonho do intercâmbio dê certo.
Não bastasse isso, tive todo o suporte da agência IP daqui de Melbourne!
Se você está planejando fazer um intercâmbio, acredite que essa experiência vai mudar tudo: a sua forma de pensar, de ver e de agir no mundo.”
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